quarta-feira, 12 de março de 2008

HISTÓRIA RESUMIDA DA ESPANHA

O curso da história contemporânea traçou um caminho irregular devido ao fato de o processo de consolidação da nova ordem, a partir do segundo terço do século XIX, ter se chocado com múltiplas resistências emanadas de distintos flancos (Guerras Carlistas, poderes factuais, velhas classes privilegiadas). As interferências entre os poderes civil, militar e religioso se traduzem ao longo do século supracitado em uma cadeia de desencontros e tensas relações entre a Igreja e o Estado, unidos a intermitentes pronunciamentos militares de matiz conservadora ou progressista, artífices das trocas de governo e das sucessivas idas e vindas constitucionais. Fracassada a experiência democrática do Sexênio Revolucionário (1868-1874), o regime oligárquico da Restauração introduziu a Espanha no século XX sem assentar um sistema de partidos, fundamental para a reclamada estabilidade na vida pública.

A fragilidade das instituições, junto com os visíveis reveses extrapeninsulares ocorridos nas últimas décadas, a perda colonial de 1898, o desastre de Annual e outros fracassos na guerra de Marrocos, provocou uma paulatina militarização da monarquia de Afonso XIII até desembocar na ditadura de Primo de Rivera (1923-1930). O pretorianismo militar patente no século XX, impondo o regime democrático republicano mediante uma cruenta Guerra Civil (1936-1939), conheceu o seu ápice com a ditadura do general Franco, que se manteve no poder durante quatro décadas até sua morte, em novembro de 1975.

Morto Franco, a Espanha conheceu um período de transição de um regime autoritário para uma monarquia democrática desde a legalidade corporativa franquista. Autodissolvidas as velhas Cortes e tendo o monarca dominado a nova situação, teve início o longo e complexo período da transição política.

A via escolhida para tal fim foi a reforma, em lugar de outras mais radicais (ruptura, revolução), principalmente com a constatação da rede de interesses ligados ao regime anterior e aos esforços necessários para materializar sem violência a alentadora promessa de Juan Carlos I de ser o "rei de todos os espanhóis". Em 1976, a designação de Adolfo Suárez como presidente do governo em substituição de Carlos Arias Navarro facilitou a realização de um projeto de reforma que, em um ano e com a estimável ajuda de Torcuato Fernández-Miranda, desembocaria em eleições gerais, uma prática esquecida desde a etapa republicana.

A Constituição promulgada em 1978, fruto do consenso da pluralidade de forças políticas, define a Espanha como um Estado de direito, democrático e social. Essa terceira tentativa de democratizar o país foi marcada por uma série de problemas: os setores contrários à mudança se escandalizaram com ‘provocações’ como a legalização do Partido Comunista, a reforma autonômica, a laicização e a crise econômica. Não foi à toa a tentativa de golpe de 23 de fevereiro de 1981.

A vitória socialista obtida nas eleições de 1982 por maioria absoluta simbolizou a reconciliação nacional e a normalização da vida pública. A liderança exercida por Felipe González, chefe de governo durante treze anos, tinha um compromisso com uma declarada vocação européia e com a modernização do Estado. Depois das eleições gerais de 1996, o Partido Popular formou o governo depois de fazer uma coalizão com os nacionalistas bascos e catalães. A alternância democrática está garantida, mas o governo de José María Aznar tem importantes desafios pela frente, em especial o cumprimento dos acordos de Maastricht e a convergência com a Europa.
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ECONOMIA ESPANHOLA

Historicamente, a Espanha sempre foi um país agrícola e ainda é um dos maiores produtores agrícolas da Europa Ocidental, mas a indústria começou a crescer rapidamente a partir da década de 1950. As divisas obtidas com o turismo garantem o equilíbrio da balança comercial. O produto nacional bruto em 1993 era de 533.986 bilhões de dólares, que eqüivalem a 14.130 dólares per capita. O país produz cereais, cítricos, uvas e olivas. A pecuária, em especial o gado ovino e caprino, tem uma grande importância econômica. A cortiça é o principal recurso florestal.

A pesca é importante para a economia; entre as espécies mais encontradas em seu litoral, estão o atum, as lulas, o polvo, a merluza, as sardinhas, as anchovas, a cavala, a pescadinha e os mexilhões. A riqueza mineral é considerável. Os principais recursos são: carbono, linhito, ferro, zinco, chumbo, mercúrio, gesso e petróleo. Entre os principais artigos produzidos, destacam-se o ferro e o aço, bens de consumo, barcos, petróleo refinado e cimento; além disso, trata-se de um dos maiores produtores mundiais de vinho.

A unidade monetária é a peseta.
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POPULAÇÃO E GOVERNO ESPANHOL

O povo espanhol é uma mistura dos povos indígenas da península com os que foram conquistando sucessivamente o seu território: os romanos, um povo mediterrâneo; os suevos, os vândalos e os visigodos, povos germânicos, e elementos semíticos, em especial de origem árabe e judaica. Os ciganos formam uma importante etnia.

A população (1995) é de 40.460.055 habitantes, com uma densidade demográfica de 80 hab/km2. As cidades importantes são: a capital Madri, Barcelona, o maior porto e centro comercial, Valência, Sevilha, Zaragoza e Bilbao.

A população é majoritariamente católica, embora a Constituição de 1978 tenha criado um Estado sem preferências religiosas, no qual é total a liberdade de crenças. Há pequenas comunidades de protestantes, judeus e muçulmanos. O espanhol é o idioma oficial; além dele, são línguas cooficiais, em suas respectivas comunidades autônomas, o basco (euskera, língua pré-indo-européia), galego, catalão e valenciano.

É uma monarquia parlamentar regida pela Constituição de 1978. O chefe de Estado é um monarca hereditário; o poder executivo está nas mãos do chefe de Governo e o legislativo, de um Parlamento bicameral.
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TUDO SOBRE A CIDADE DE GRANADA ESPANHA

IR AS COMPRAS EM GRANADA

Têm muita influência dos mouros, artefatos de cobre, cerâmica, têxteis. A rua de compras é a Cuesta de Elvira.

O QUE COMER EM GRANADA?

As tavernas são uma boa pedida, esperimente a Tortilla al Sacromonte (omelete sofisticada), habas con Jamón (presunto com feijões), e outros. O almoço é a refeição principal, e começa apenas às 14:00. Nem pense em procurar um local para almoçar ao meio dia. Normalmente, estão almoçando até as 17:00.

VIDA NOTURNA EM GRANADA

Como há uma população estudantil representativa, a noite é muito agitada. Na região do rio Darro, entre a Plaza Nueva e o Albaicín é o point. Outro é o Campo del Príncipe, repleto de tabernas

ONDE SE HOSPEDAR?

Os albergues/hotéis abaixo são recomendados pelo Voudemochila, que busca sempre as melhores opções para você! Os preços informados são valores estimados, que podem variar ao longo do ano. DORMS são quartos de albergue, PRIVATE quartos privados. Todas as informações de inteira responsabilidade dos albergues.
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VIDA NOTURNA EM BARCELONA

Essa cidade é fantástica à noite. Você tem que experimentar ir algumas vezes ao Maremagnum, onde tem várias boates, cada uma com seu estilo de música, onde vc pode entrar e sair à vontade de cada uma delas. Tem uma que se chama Caipirinha, que toca muito música latina e brasileira. Além dessa região, o Porto Olímpico também tem lugares muito bons (bares e restaurantes). As boates (não as do Maremagnum nem as do Porto Olímpico) tem uma taxa de entrada cara e gostam de implicar com estrangeiros, então vista-se discretamente para evitar conflitos.
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RESTAURANTES EM BARCELONA

Barcelona é uma cidade em que seu conceito de tempo deverá mudar, meia noite será às 14:00, sua tarde começará às 17:00, jantar às 21:00 ou mais tarde no mínimo. Os tapas são sempre uma opção muito interessante e barata. Os Wine ou Cava bar são simples, mas sempre bem servidos. A região do Porto Olímpico tem dezenas de restaurantes todos juntos, que vão oferecer comidas muito frescas, de excelente qualidade e preço razoável. Vi em um guia que os tapas servidos perto da Passeig de Gràcia não são dos melhores.
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COMPRAS EM BARCELONA

Locais para compras mais chiques são Passeig de Gràcia, Rambla de Catalunya e a av. Diagonal. Para artigos mais em conta e à moda antiga, procure as lojas entre a Rambla e Via Laietana (paralela à Rambla e "à direita" no mapa), mais concentradas em torno da Carrer de Ferràn. A região que vai da Plaça del Pi desde a Boquería até a Portaferrisa e Canuda está repleta de lojas da moda jovem e presentes criativos. O Centre d'Antiquaris (Passeig de Gràcia, 57) tem aproximadamente 75 lojas de antiguidades. Para lembranças, a Rambla com certeza é a melhor opção, cheia de lojas de souvenirs.
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